sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tenho escrito menos.







E vivido um pouco mais. A literatura de meus dias perdeu o caráter de microconto, por isso não mais os tantos posts. Virou romance que não mais se capitula em poucos parágrafos. Muitas vezes abandonei em branco o texto, pois olhava, míope, para dentro de mim e nada via senão o nebuloso vulto da ulceração que ainda gritava em vermelho. Precisava encontrar um caminho para a superfície, mas no fundo daquele poço encontrei um par de lentes.O romance nos desafia a convicção, por vezes tira a paciência, e pode até nos subtrair alguns anos da vida, mas quando é que alguém, por um segundo que fosse, cogitou – a sério – viver sem ele? Nossas aspirações vão, cada vez mais, aproximando-se da realidade; a gente passa a prometer menos, mentir menos, e chega até a achar que, dessa vez, erraremos menos, por julgarmos saber onde escondem-se todas as bombas desse campo minado. Nem preciso lembrar que a única certeza no romance é a de se estar eternamente em apuros, saracoteando as pernas para não se deixar afundar totalmente no obscuro e indecifrável oceano que é a vida daquela pessoa com a qual estamos de mãos dadas.Em apuros pois é perigoso. É perigoso porque a gente arrisca. E a gente arrisca porque quer. Ninguém nos obriga a viver o amor, mas a gente ama vivê-lo. Ninguém nos obriga a sentir as mesmas dores de novo, mas a gente se quebra em mil pedaços para sentir o prazer na cura. A gente acha que pode viver sem, mas as palavras soluçadas no fim de uma noite ébria evidenciam o que, para todos ao nosso redor, já era óbvio: estamos fodidos.Em apuros não estou só eu, estamos todos nós, meus caros. Romance é o que se persegue pelas esquinas, que foge à luz dos postes, e ele está bem. Em perigo estamos nós, nesse apuro que reside na nossa urgência em vivê-lo. Vivê-lo, mesmo que torto, inacabado, ferido, precipitado, errado, proibido, ou impossível. Vivê-lo de verdade, com intensidade e sem escudos. Como deve ser, e como inevitavelmente é, quando nosso coração nos dá aquela única e inevitável rasteira que nos faz quicar no chão.Viver o romance é estar em apuros.Estou vivendo, e não quero ser salvo.

(Lucas Silveira.):D

"..de novo, de novo, eu não canso. de novo fazendo romance em cima de um conto breve.."
[Tati Bernardi.]:D
"..os amantes estão em apuros.e estes problemas não têm fim.eles vêm sozinhos e em casais.e suas formas são diferentes.todo mundo está sozinho nessa solitária cidade.eu apenas não posso ver ninguém ao redor.
amantes não são estabelecidas em seu confy,aconchegantes camas.ninguém fala para si.eles estão ocupados demais tomando remédios.e eu não sei o que fazer sem você.eu só não sei o que diabos eu faço.eu vim de um lugar onde os amantes permanecem amantes.e o amor até o fim.eles amam e amam.eles não seguem nenhuma tendência.eles simplesmente não querem realmente.eles simplesmente não se importam realmente.dizendo "me desculpe".estou dizendo me desculpe.por não ser quem você quer.não ser quem você se importa.eu não sou a pessoa que você ama.oh, amor, eu sinto muito.por não ser quem você quer.por não ser quem você ama.por não ser quem você se importa.eu não me importo.sobre ser perfeito o tempo todo.."
(Beeshop.Lovers are in trouble.):D

PS: desculpem não ter escrito nada,sei que nem todo mundo gosta quando colocamos textos de outra pessoa e pá..mas tô meio sem tempo e sem saber direito sobre o quê escrever..sorry :/
PS do PS: prometo que no próximo post , eu mesma farei um textinho (=
PS do PS do PS: sou apaixonada pleos textos,a música,ele,tudo do @lucasfresno auhuahuahua' :x
PS do PS do PS do PS: sim,estou em apuros,digamos,mas não,eu não quero ser salva *-*
PS do PS do PS do PS do PS: sem mais..ILU,ALW..kisses and kisses ;*

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